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FALSAS DOUTRINAS SOBRE CRISTO

Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? 

Seja crucificado! Responderam todos.

Mt 27.22

Temos problemas com Jesus?

Sim, até mesmo com o filho de Deus, homens têm criado problemas. Mas, isso não é de hoje. Há milênios visões estranhas têm sido criadas sobre a pessoa bendita de nosso Senhor Jesus Cristo.

Desde o início do cristianismo, visões como o Ebionismo e o Arianismo negavam a divindade de Cristo, o Docetismo negava a humanidade de Cristo, o Nestorianismo separava a humanidade da divindade de Cristo, afirmando que ele era meio homem, meio Deus, algo parecido com o Eutiquianismo, visão que algumas maneiras se assemelhava com a anterior. Além destas duas últimas, havia ainda o Apolinarianismo, o qual dividia ainda mais a pessoa de Jesus, dizendo que ele era parte divino, parte alma, e parte corpo.

Desde o início do cristianismo, estas visões estranhas estavam presentes e foram combatidas pela igreja cristã através de concílios.

Hoje, infelizmente, há pessoas dentro de nossas igrejas interessadas em apresentar um Jesus diferente do apresentado nas Escrituras. Como já vimos até aqui, nas falsas doutrinas sobre a Bíblia e sobre Deus, nas falsas doutrinas sobre Cristo, pessoas são ensinadas com mentiras que têm o poder de destruir a fé que, talvez, exista, bem como manter distante de Deus aquelas pessoas que acreditam que estão próximos dele.

A mentira, mesmo com cara de verdade, não deixa de ser mentira. O veneno, mesmo em embalagem de iogurte, não deixa de ser veneno.

Jesus não é Deus

Já houve dentro da própria que igreja que pastoreio pessoas que viessem me questionar sobre a real divindade de Cristo Jesus. Não havia maldade em tal pessoa. Não havia desejo de destruir qualquer fundamento, mas apenas compreender como pode um homem ter sido Deus, ou, Deus ter se feito homem.

Infelizmente, dentro do cristianismo já existem igrejas que não só pensam assim, como têm tentado disseminar essa mentira através de canções, livros e vídeos no YouTube.

Dentro de igrejas onde pregadores são adeptos da Teologia Liberal, a divindade de Jesus é profundamente questionada. Um dos grandes desejos do liberalismo teológico é provar a falsidade da doutrina da divindade de Cristo.

Se eles estiverem certos, não há nem mesmo salvação, por motivos que apresento abaixo.

Nisso, os liberais de nosso tempo se assemelham muito com a doutrina muçulmana. Vocês sabem que o islamismo têm crescido assustadoramente na Europa e que é só uma questão de tempo para que chegue isso no Brasil. Nos Estados Unidos, movimentos de jovens muçulmanos, ligados à seitas jihadistas, crescem e ocupam espaços em universidades americanas. Isso logo chegará por aqui.

Para o islamismo, tal como para o liberalismo teológico, Jesus precisa ser reinterpretado. Para o muçulmano, Jesus precisa ser visto como um profeta sujeito a Maomé, e não como Deus. Para os muçulmanos, a Bíblia está cheia de erros e é essa a razão dela pronunciar a divindade de Jesus. Expressões como: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30) são uma deturpação do original.

De forma bastante curiosa, essa é a mesma argumentação usada pelos liberais. Eles não somente negam a divindade de Jesus, como também afirmam que a Bíblia está cheia de erros, cheia de deturpações.

Textos como estes também estariam distorcidos:

Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados; porque, se não crerdes que Eu Sou,* morrereis em vossos pecados.

Jo 8.24

Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou. Então eles pegaram em pedras para apedrejá-lo; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.

Jo 8.58–59

Outros, além dos muçulmanos e dos liberais que negam a divindade de Jesus são as Testemunhas de Jeová. Para estes, ter a Cristo como um Deus seria uma blasfêmia, pois só há um Deus, e não dois deuses.

Nesse caso, normalmente eles confundem o significado da palavra “primogênito” ou “primogenitura”, as quais, no Novo Testamento, estão relacionadas mais com o direito de alguém do que com a procedência desse alguém (vejam o caso de Esaú e Jacó, Efraim e Manassés, etc.).

O fato de Cristo ser o primogênito diz respeito apenas a que ele tenha direito sobre toda a criação, além de ser a causa, o princípio, de tudo o que há.

Já no mormonismo, Jesus é filho de Deus Pai com uma de suas esposas. Essa doutrina é fruto das revelações especiais que Joseph Smith disse ter recebido de Deus, assim como Maomé também disse ter recebido de um anjo suas revelações especiais.

Dentro de todas essas visões absurdas sobre Jesus, há um entendimento de que a salvação depende só do homem e não de Deus. A salvação é um mero esforço humano, um mérito humano.

Alguns Jesus(es) modernos

Além dessas visões estranhas sobre Jesus que, de alguma forma, chegam aos evangélicos de hoje, temos as aberrações que atribuem a si a personalidade de Jesus, neles reencarnado.

O caso mais esdrúxulo conhecido no Brasil é o de Inri Cristo. Por mais piada que ele pareça, há quem creia ser ele reencarnação de Jesus. Inri possui seguidores, sede, pregações, inserção na mídia.

Infelizmente, Inri não é o único. Uma rápida pesquisa na internet, revela tantos outros absurdos como ele. Aqui vão apenas alguns nomes de falsos Cristos modernos:

  • Século 19
  • John Nichols Thom (1799-1838)
  • Arnold Potter (1804-1872)
  • Bahá’u’lláh (1817-1892)
  • William W. Davies (1833-1906)
  • Mirza Ghulam Ahmad (1835-1908)
  • Lou Palingboer (1898-1968)
  • Século 20
  • Haile Selassie I (1892-1975)
  • Ernest Norman (1904-1971)
  • Krishna Venta (1911-1958)
  • Ahn Hong-Sahng (1918-1985)
  • Sun Myung Moon (1920-2012)
  • Jim Jones (1931-1978)
  • Marshall Applewhite (1931-1997)
  • Wayne Bent (1941 – )
  • Ariffin Mohammed (1943 – )
  • Matayoshi Mitsuo (1944 – )
  • José Luis de Jesús Miranda (1946 – )
  • Inri Cristo (1948 – )
  • Sergey Torop (1961 – )
  • Século  21
  • David Shayler (1965 – )
  • Oscar Ramiro Ortega-Hernández (1990 – )
  • Alan John Miller (1962 – )

Algumas informações adicionais

Quem é Jesus e porque cremos na divindade de Cristo?

Podemos dizer muitas coisas sobre Jesus. Carpinteiro, Sumo-sacerdote, Profeta, Rei, Sacerdote, dentre tantas outras coisas. Mas, acima de tudo, Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre os homens.

O Evangelho de João nos explica a razão da encarnação. Em João, aprendemos que o Perfeito se fez imperfeito a fim de que os imperfeitos se fizessem perfeitos. Ele se fez maldição para que nos tornássemos benditos de Deus Pai. Ele se fez culpado para que nos tornássemos justificados, inocentes. Ele foi preso para que fôssemos libertos. Ele morreu para que pudéssemos viver. E, acima de tudo, ele só fez tudo isso porque é Deus e, sendo Deus, foi capaz de pagar ao próprio Deus-Pai a dívida que todos tínhamos por quebrar Sua Lei.

Entenda, ao quebrarmos a Lei de Deus, pecamos contra o eterno. Quando quebramos a Lei do Eterno, devemos pagar eternamente. Isso é justiça. Por sermos incapazes de tal coisa, ou seja, de conseguirmos pagar na eternidade pela culpa cometida, Deus se fez homem para pagar pelos homens. Como a Lei quebrada foi a divina, somente alguém divino poderia ser responsabilizado. Como não somos deuses, seríamos sacrificados, tal como um animal quando mata uma criança e é sacrificada. Um cachorro não vai a julgamento, por não ser da mesma essência que os humanos. Assim também nós não poderíamos ser culpados e absolvidos, pois não somos da mesma natureza divina.

Assim, se fazia necessário que alguém que fosse Deus pudesse pagar diante de Deus pela Lei quebrada. Todavia, esse Deus também precisaria ser homem pois teria de pagar pelos erros dos homens. Assim, a figura de um salvador deveria ser de alguém que fosse 100% Deus e 100% homem.

Essa é a razão pela qual cremos na divindade de Jesus, porque dela depende nossa própria salvação. A outra razão é pelo próprio fato de Jesus ter sido assassinado. O fato dos judeus terem se enfurecido com ele se deu por eles entenderem o que Jesus estava dizendo sobre si mesmo. Eles compreenderam o que Jesus disse quando chamou a si mesmo de Eu Sou. Não tivesse Jesus dizendo que ele é o mesmo Deus que se revelou aos judeus no Antigo Testamento, os judeus não teriam se enfurecido tanto com ele.

Todos devemos confiar nas palavras de Jesus. São elas que nos libertam. São elas que nos trazem à verdade. Sem elas, nunca seremos santificados. Distantes delas ou descrentes nelas, seremos presas fáceis diante de lobos velozes que há 2000 anos rondam o rebanho de Deus.

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